quinta-feira, 20 de maio de 2010

A hora do pesadelo

Na segunda feira (17/05) tive o prazer de assistir essa releitura assinada por Samuel Bayer para a história criada por Wes Craven na década de 80.
Assim como os principais serial killers da história cinematográfica, Freddy surgiu nessa época no embalo de Michael Myers, Jason Vorhees e Leatherface.
Com um diferencial clínico: Freddy não é o tipico assassino idiota, ele ataca nos sonhos com sarcasmo e sadismo.
Robert Englund imortalizou o personagem em sete filmes (nem todos merecem ser vistos), mas nesse filme o personagem é vivido pelo incomparável Jackie Earle Haley (o Rorschach de Watchmen e o pedófilo de Little Children).
Nessa nova versão Freddy ganha em sadismo. Torna-se muito mais violento e cruel.
Jackie consegue trazer uma voz crível de uma pessoa que sofreu as queimaduras que Krueger lastima.
A maquiagem é magnífica e traz realidade ao personagem. Porém quase não é mostrada, o que decepciona.
O que também deixa a desejar é a atuação piegas do elenco de apoio. (Principalmente de Thomas Decker, que deveria continuar sendo John Connor, onde ele finalmente acertou a dose).
A história de Freddy antes do assassinato é levada mais a fundo, mas se perde no meio de tantas histórias inúteis que "enchem linguiça" durante o filme.
O mérito é realmente de Jackie.
Um prato cheio para os fãs do "terrir" norte americano dos anos oitenta.
Falta história e sobra sangue, como Freddy e seus amigos adoram...
Fica a dica...

Nenhum comentário:

Postar um comentário